[ Setúbal na Rede ] – PEDEPES – Reforço da capacidade do tecido empresarial

0
Rate this post


Eixo Estratégico 3

Reforço da capacidade do tecido empresarial
 

Página anterior
 

Quadro III.17 – Medidas de reforço da capacidade
do tecido empresarial

Medidas Descrição sumária Localização/
âmbito de aplicação
Promotores privilegiados

104. Criação de instru-mentos financeiros de base regional

Promoção da criação de novos instrumentos financeiros de base regional e reforço/reconversão dos já existentes, na base da emergência de formas renovadas e efectivas de parceria entre empresas e instituições públicas e privadas de apoio ao desenvolvimento regional, visando, acima de tudo, melhorar as condições de financiamento por parte das empresas e a partilha de riscos e custos associados à realização de investimentos de médio e longo prazo, vocacionados para a promoção de vantagens competitivas de médio e longo prazo associadas à inovação, diferenciação e qualificação da oferta e ao seu ajustamento às novas tendências da procura, seja no mercado doméstico, seja no espaço global, através de formas de internacionalização equilibradas e arrojadas, no quadro de uma maior incorporação de valor acrescentado no processo produtivo e de um alar-gamento das cadeias de valor industriais: Sociedades de Capital de Risco, de semente e desenvol-vimento, Fundos de Investimento Regionais, Sociedades de Garantia Mútua e Linhas de Crédito Especiais.

105. Promoção da constituição de redes de cooperação de empresas nas fileiras automóvel, eléctrica e metalomecânica

Promoção e apoio financeiro à constituição de redes de cooperação de empresas, no contexto das fileiras automóvel, eléctrica e metalomecâ-nica, que ostentam, apesar de tudo, níveis diferenciados de desenvol-vimento competitivo na região, orientadas, preferencialmente, para o fornecimento qualificado de 1ª ou 2ª linhas, de forte incorporação de valor acrescentado, a fabricantes que já operam ou que perspectivam vir a operar internamente ou na própria região, procurando-se acompanhar, por outro lado, de perto, os seus movimentos de globalização, e à emergência de novas iniciativas locais em sectores de elevado potencial de crescimento futuro, no quadro da emergência da “Nova Economia” e das novas tecnologias de informação e comunicação, com fortes efeitos de arrastamento sobre todas as actividades.

 

106. Promover a co-operação entre em-presas ligadas ao turismo

Estímulo da cooperação entre empresas e os diversos agentes com interesse na cadeia de valor turística tendo em vista a requalificação e desenvolvimento competitivo desta fileira na região passando pela orientação das novas formas de apoio financeiro, de que falámos ante-riormente, para o desenvolvimento de produtos turísticos integrados, de elevada qualidade, diversidade e valor acrescentado, que contemplem, como é óbvio, sol e praia qualificados e devidamente articulados com novas formas de ordenamento do território, promotoras de um desenvolvimento harmonioso entre floresta, actividades de lazer várias, turismo rural e de habitação, turismo desportivo, e potenciadores de espaços urbanos e comerciais mais qualificados e sofisticados onde se cruzam, mais amiúde, zonas habitacionais com espaços verdes e de recreio e de lazer, com a valorização do património histórico e cultural, do sistema de transportes e das vias de comunicação, aproveitando a sua posição central, junto da principal metrópole portuguesa, e com a correcção, sempre que possível, de algumas situações piores ao nível do ordenamento do território.

 
107. Criação de novas infra-estruturas de suporte

Criação de novas infra-estruturas de suporte ou a dinamização das actuais (articulação dos diversos parques in-dustriais e/ou científicos e Tecnoló-gicos, por exemplo), preferencial-mente orientadas para a prestação de serviços nas fileiras automóvel, eléctrica e metalomecânica, com forte peso na região, devidamente articuladas com instituições congéne-res no país e no exterior, nomea-damente em termos da criação de centros de inteligência e de observatórios das actividades, que permitam uma maior iniciativa e participação dos agentes da região na formulação de políticas de desenvolvimento dirigidas à mesma, de centros de formação, em arti-culação com associações sectoriais e regionais e instituições universitárias, de quadros técnicos e mão de obra especializados e de instituições de interface tecnológico, mais orientados para a satisfação das necessidades dos fabricantes destas fileiras.

 

108. Afirmação dos interesses da região na captação de IDE estruturante

Afirmação dos interesses da região na captação de IDE estruturante, que dialogue com o tecido empresarial de PME regional e nacional, com os grandes fabricantes já instalados, com as infra-estruturas tecnológicas e de suporte existentes, proporcionando, desta maneira, pela acumulação, pelas PME, de um conjunto de novas competências organizacionais, co-merciais, tecnológicas, a criação de algumas das condições necessárias para futuros movimentos de multina-cionalização de empresas ou de redes de empresas nacionais e, em particular, da região.

109. Estrutura de a-poio ao empresário

Criação de uma estrutura regional de acolhimento, acompanhamento e apoio ao empresário, especialmente vocacionada para a dinamização e qualificação da pequena e micro iniciativa empresarial. Tal estrutura deveria funcionar como rede de difusão da informação relevante para as empresas, como “descodificador” local dos sistemas nacionais de incentivos à criação e modernização das empresas, como mediador da prestação de serviços de consultoria económico-tecnológica às PME; como promotor de estudos de viabilidade de oportunidades de negócio e como promotor de acções de formação profissional orientadas para a empresarialidade.

 

110. Observatório da Metalomecânica

Criação do Observatório da Metalomecânica vocacionado para a realização de diagnósticos, permuta de informação relevante e promoção de parcerias de negócios.

 

Empresas (industriais e de serviços) produtoras de equipamentos mecânicos ou de componentes para veículos de transporte

111. Observatório dos Serviços de Logística Criação do Observatório dos serviços de logística, com vocação similar ao anterior.  

Empresas utilizadoras ou fornecedoras de serviços de apoio à actividade económica, quer as entidades gestoras das infra-estruturas de suporte logístico instaladas na PS

Página seguinte